13/10/2010

RELIGIÃO E A POLÍTICA

“O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, negou nesta terça-feira que as discussões religiosas neste segundo turno da disputa presidencial entre ele e Dilma Rousseff (PT) sobre a descriminalização do aborto tenham surgido por estratégia eleitoral.

Acompanhado de sua esposa, Monica Serra, do governador eleito Geraldo Alckmin e do prefeito paulistano, Gilberto Kassab, José Serra esteve na manhã desta terça-feira na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida junto a milhares de romeiros.

Depois da missa solene, em entrevista coletiva, o candidato afirmou que até a questão religiosa surge das perguntas sobre os valores dos candidatos. Serra comentou ainda sobre o debate político religioso neste segundo turno. “Em uma campanha eleitoral, o candidato apresenta o que fez o que vai fazer e sua visão do mundo (…). Os valores acabam aparecendo. “Os meus valores são a verdade, honestidade, solidariedade, liberdade e a justiça”.

O candidato do PSDB também classificou como "fantasiosas" as informações de que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza teria arrecadado R$ 4 milhões para a campanha presidencial e depois desaparecido com o dinheiro.

Envolvida em problemas relativos ao aborto, a candidata do PT, Dilma Rousseff, fez campanha pública em Brasília num evento para crianças. Dilma aproveitou para fazer promessas relativas à proteção dos menores, caso seja eleita. A petista acrescentou, ainda, a promessa de uma campanha de incentivo à adoção de crianças com mais de sete anos. “A candidata disse que, se for eleita, vai construir um sistema para reduzir a burocracia das adoções no país”.

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