“Há muitos
anos a palavra doutor vem sendo empregada como forma de tratamento para
destacar médicos e advogados mais também pessoas de determinado status social e
econômico além de autoridades de forma a exaltar essas pessoas com
superioridade, muito empregado por pessoas de classes mais baixas e com baixo
grau de instruções o Doutor é empregado como adjetivo ou pronome de tratamento
e não como titulo acadêmico aos devidos profissionais que realmente possuem o
titulo de Doutor”.
“Segundo Brum (2012) o “doutor” como título
acadêmico, conquistado por aqueles que fizeram doutorado nas mais diversas
áreas. No Brasil, em geral isso significa, entre o mestrado e o doutorado,
cerca de seis anos de estudo além da graduação. Para se doutorar, é preciso
escrever uma tese e defendê-la diante de uma banca. Neste caso, o título é – ou
deveria ser – resultado de muito estudo e da produção de conhecimento em sua
área de atuação. É também requisito para uma carreira acadêmica bem sucedida –
e, em muitas universidades, uma exigência para se candidatar ao cargo de
professor. Em geral, o título só é citado nas comunicações por escrito no
âmbito acadêmico e nos órgãos de financiamento de pesquisas, no currículo e na
publicação de artigos em revistas científicas e/ou especializadas. Em geral,
nenhum destes doutores é assim chamado na vida cotidiana, seja na sala de aula
ou na padaria. E, pelo menos os que eu conheço, caso o fossem, oscilariam entre
o completo constrangimento e um riso descontrolado. “Não são estes, com
certeza, os doutores que alimentam também na expressão simbólica a abissal
desigualdade da sociedade brasileira”.
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