18/11/2015

FAÇA DOUTORADO!



       “Há muitos anos a palavra doutor vem sendo empregada como forma de tratamento para destacar médicos e advogados mais também pessoas de determinado status social e econômico além de autoridades de forma a exaltar essas pessoas com superioridade, muito empregado por pessoas de classes mais baixas e com baixo grau de instruções o Doutor é empregado como adjetivo ou pronome de tratamento e não como titulo acadêmico aos devidos profissionais que realmente possuem o titulo de Doutor”.
   “Segundo Brum (2012) o “doutor” como título acadêmico, conquistado por aqueles que fizeram doutorado nas mais diversas áreas. No Brasil, em geral isso significa, entre o mestrado e o doutorado, cerca de seis anos de estudo além da graduação. Para se doutorar, é preciso escrever uma tese e defendê-la diante de uma banca. Neste caso, o título é – ou deveria ser – resultado de muito estudo e da produção de conhecimento em sua área de atuação. É também requisito para uma carreira acadêmica bem sucedida – e, em muitas universidades, uma exigência para se candidatar ao cargo de professor. Em geral, o título só é citado nas comunicações por escrito no âmbito acadêmico e nos órgãos de financiamento de pesquisas, no currículo e na publicação de artigos em revistas científicas e/ou especializadas. Em geral, nenhum destes doutores é assim chamado na vida cotidiana, seja na sala de aula ou na padaria. E, pelo menos os que eu conheço, caso o fossem, oscilariam entre o completo constrangimento e um riso descontrolado. “Não são estes, com certeza, os doutores que alimentam também na expressão simbólica a abissal desigualdade da sociedade brasileira”.

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