26/09/2010

CONHEÇA A MORHAN

“O MORHAN é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 6 de junho de 1981, com sede administrativa no Rio de Janeiro, presente em aproximadamente em 100 comunidades pelo Brasil.

O MORHAN depende única e exclusivamente do trabalho voluntário de seus colaboradores. Não é uma entidade assistencial. O trabalho é feito por pacientes, ex-pacientes e pessoas interessadas no combate ao preconceito em torno da doença.

Sua atividade é dirigida a toda a sociedade. O MORHAN faz, através de seus núcleos espalhados pelo país, reuniões nos centros de saúde, palestras e teatro de fantoches em escolas, associações, sindicatos, centros comunitários, movimentos e igrejas. Estas atividades são realizadas gratuitamente, sem ônus de qualquer espécie para o solicitante.

Procura atuar no sentido de acabar com o preconceito contra a doença de Hansen, veiculando informações corretas através dos principais meios de comunicação do país. E pretende alcançar, através de seu trabalho voluntário, os seguintes objetivos:

•Colaborar para a eliminação da hanseníase;
•Ajudar a curar, reabilitar e reintegrar socialmente pessoas que contraíram hanseníase;
•Impedir que portadores de hanseníase sofram restrições em seu convívio social (emprego, família, igreja, escola...);
•Contribuir para que portadores de hanseníase conquistem o pleno exercício da cidadania;
•Lutar para que os antigos hospitais-colônias sejam transformados em equipamentos de interesse coletivo (hospitais gerais, hospitais especializados, centros culturais e de lazer etc.). Deve-se garantir moradia, sustento e atendimento às pessoas atingidas pela hanseníase na época do isolamento compulsório (entre as décadas de 30 e 60) que estando nos antigos hospitais-colônias lá desejam ficar.

O movimento também edita o jornal do MORHAN, bimestralmente, desde 1982, folhetos e cartilhas educativas. Luta, principalmente, para devolver ao a pessoa atingida pela doença o direito à vida normal.

O MORHAN Nacional mantém o TELEHANSEN, uma linha 0800 e através dela tira dúvidas sobre a doença, encaminha para os postos de tratamento, recebe denúncias (falta de medicamentos, preconceito, falta de atendimento etc...)
No Momento, está organizando melhor sua rede de informações pela Internet e iniciando um trabalho com rádios amadores”.



 O Dia online - 01.09.10

“Rio - Lula e Eike Batista demonstraram a maior intimidade no show beneficente que Ney Matogrosso fez em prol do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), promovido pelo Rio Solidário, na noite de segunda-feira, no Theatro Municipal. Eike, detalhe, sabia todo o repertório do cantor de cor. 
Em vários momentos, o presidente e o megaempresário engataram conversas animadíssimas ao pé do ouvido, com direito a muitas risadas. O longo papo terminou com Eike se despedindo de Lula: “Ok, ligo sim para conversarmos”. Isso é que é.
Acompanhado pelo filho Thor, que cada vez mais tem sido visto ao lado do pai em eventos importantes, Eike foi chamado ao palco pelo presidente, que puxou uma salva de palmas para o empresário, que desembolsou R$ 3 milhões e comprou todos os ingressos em benefício da instituição, criada para dar suporte à luta de pacientes e combater o preconceito que cerca os portadores da doença.
Diante de vários convidados vestidos formalmente, homens de terno e mulheres de longo, o presidente desculpou-se por estar informal demais para um evento no Municipal — ele usava jaqueta. “Vim direto de uma visita ao Morro Santa Marta”, justificou.
Além de Lula e Eike, viam-se o governador Sérgio Cabral, a primeira-dama Adriana Ancelmo, o prefeito Eduardo Paes, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, além de vários prefeitos do Estado e empresários. Diante de tantas autoridades, uma lulu disparou: “Se soltarem uma bomba aqui, o País acaba”. 
O exposto acima foi citado no Programa TV Senado, no período matutino no dia 26/09/2010, o assunto abordado foi de alta sensibilização, pois os recém-nascidos eram separados de suas mães e enviados para instituições onde muitos sofriam maus tratos e outras adversidades, apenas uma  minoria era adotada por famílias. Entrevista concedida por Arthur Custódio, Coordenador Nacional da Morhan.Conheça um pouco dessa história de vida.
Escreveu:
Antonio Carlos de Lima-“Toninho Carlos”


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