Fonte: Agência Estado
“Uma falha no sistema de portas levou à paralisação por mais de duas horas, em pleno horário de pico da manhã, das 18 estações da Linha 3 - Vermelha do Metrô de São Paulo, prejudicando diretamente 250 mil pessoas e levando o caos à zona leste. Centenas de pessoas que ficaram trancadas dentro dos trens, no escuro e sem ar-condicionado, acionaram o botão para abertura das portas e caminharam sobre os trilhos. Houve quebra-quebra e 18 trens foram danificados.
Os problemas tiveram início às 7h50. A composição 309, que vinha no sentido da zona leste para o centro, apresentou falha no sistema de sinalização de portas, antes de chegar à Sé. O painel dentro da cabine indicou ao operador que havia portas abertas ou não travadas. Por isso, o trem parou para a checagem. O diretor de Operações do Metrô, Conrado Grava de Sousa, informou que uma blusa impediu o fechamento das portas. "Um empregado se dirigiu rapidamente para a região do trem. E observou numa porta do último carro que existia um objeto na porta", ressaltou.
A versão da blusa, no entanto, apresenta lacunas. A companhia não informou como o trem deixou a estação anterior, se havia algo travando as portas, e por que o sistema de sinalização só apontou esse obstáculo quando a composição estava em movimento.
"Em tese, uma composição não pode partir de porta aberta nem circular e a porta abrir. Uma falha pode levar a uma situação dessas", disse o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião. Ele afirma que a companhia está levantando detalhes na base de dados que dispõe para identificar o que provocou o incidente, classificado como "gravíssimo", mas não é possível ainda apontar uma provável causa.
Os passageiros relatam que a composição ficou parada por cerca de 30 minutos. Após esse tempo, o chamado botão "soco" para a abertura das portas foi acionado. Usuários desceram dos vagões, tomando conta dos trilhos. O Centro de Controle Operacional (CCO) cortou a energia elétrica, para evitar acidentes na linha. Por outro lado, provocou um efeito em cascata.
O trem 61, que vinha atrás, também ficou parado e os passageiros, trancados. Trata-se de uma das novas composições da Linha 3, que tem sistema de ar-condicionado e por isso não há janelas. Sem energia elétrica, o sistema desligou e cortou a ventilação dos usuários - que já vinham espremidos, por se tratar de um horário de pico. Estima-se que a falta de circulação de ar nos vagões provocou. desconforto. Por isso, os passageiros também acionaram o botão de emergência. Foi retirada então a energia elétrica de toda a linha e 17 trens ficaram parados".
Em minha opinião os usuários do sistema metropolitano de transporte não deveriam depredar as composições do Metrô, pois o prejuízo recairá sobre a população em todos os sentidos.
Antonio Carlos de Lima-“Toninho Carlos”
Estudante de Comunicação Institucional na Unicid e Redator da Coluna”Alô do Toninho” no Jornal Norte News
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