“Road Town, a capital das Ilhas Virgens Britânicas, foi
muito afetada pelo furacão Irma, conforme mostram as imagens, mas brasileiros
com negócios lá não precisam se preocupar: o furacão não atinge as empresas
virtuais, que é o que os brasileiros têm naquele que é um dos maiores centros
de offshores do planeta”.
“Empresa de papel, que não existe no mundo das coisas
concretas, palpáveis, apenas em cartório, para aproveitar mecanismos legais que
garantem o anonimato de seus proprietários”.
“Sempre que vem à tona um escândalo internacional de
lavagem de dinheiro, aparecem nomes de brasileiros associados a essas empresas
de paraíso fiscal”.
“O nome de João Doria e da mulher, Bia, apareceram na
papelada do escritório panamenho Mossack Fonseca, conhecida como Panamá Papers”.
“Doria é dono da Pavilion Development Limited, offshore
usada para comprar um apartamento em Miami, em 1998”.
O apartamento,
que custou de 281 mil dólares, sempre esteve registrado em nome de Pavilion e,
não fosse o escândalo da Mossack, jamais se ligaria a Pavilion a Doria.
“Quando foi procurado para falar da offshore, na
pré-campanha à Prefeitura em 2016, Doria indicou o advogado para dar
explicações aos jornalistas”.
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