Sou amigo do autor Nubar Kerimian e de seus irmãos Simão Kerimian e Bartheny
(Rosa), (registrado como Gherimian), por erro de fonética de seus falecidos
pais, os quais vieram da Armênia ainda meninos e desembarcaram aqui no Brasil,
outros seguiram rumo a outras nações.
Conheço-os desde década de 80 e, residem no Imirim nas imediações do
Colégio e Igreja Consolata, na zona norte paulistana; seu falecido pai Agop me
chamava de filho, aqui presto as minhas homenagens à coletividade Armênia e a
família Kerimian in memorian: Jorge (Kevork), Annayd (Anaide), Agop e Anuray (pais)
- foi o primeiro genocídio do século XX o qual dizimou 1.500.000 de armênios, através
da barbárie turca otomana, infelizmente grande parte do território ainda está
em poder da Turquia e seus curdos, inclusive o Monte Ararat onde Noé fez
história com sua Arca.
Durante a campanha de 2008 o então candidato Barack Obama havia se comprometido
em rever essa situação e apoiar a causa para reparação do holocausto encoberto
pela primeira guerra mundial, no entanto, não cumpriu o prometido, o Brasil
também não reconhece esse grave crime contra a humanidade e que causa
estranheza é que temos milhares de imigrantes e descentes oriundos da Armênia –
os quais colaboraram com as suas culturas e força de trabalho.
Já li as duas edições do livro, é estarrecedora a história narrada, que
hoje completa um século -, 100 anos sem nenhuma reparação ou apoio por parte da
ONU-Omissão Nula e não Organização das Nações Unidas.
Toninho Carlos