02/02/2011

PROFESSOR BACKER


“A jornada de Backer é de 1,4 mil km, 40 dias de caminhada, passando por 27 cidades de três estados: além de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, até o Distrito Federal”.
“Quem deu essa profundidade pra esses pedidos, pra gente entender o que o brasileiro pediria para a presidente Dilma e o porquê, é nessas entrevistas”, conta Backer.
Caminhando, o professor chega a Uberlândia, Minas Gerais. Hora de ouvir o que os índios esperam do novo Governo. “A nossa reivindicação é ter a nossa terra. Porque nós não somos sem terra, nós não somos invasores”, conta um índio.
Esses desejos que ganham forma no projeto Carta de um Brasileiro serão entregues pessoalmente pelo professor à presidente Dilma. “Passamos 2009 fazendo uma consulta on-line”, explica Backer.
O projeto levou em conta uma pesquisa do Ibope feita em 140 cidades e onde os brasileiros apontam emprego, saúde, segurança e educação como prioridades. “Então, depois da pesquisa, veio essa caminhada, como uma forma de mobilização, de dar visibilidade, de divulgar”, conta Backer.
Depois de 960 km de caminhada, já em Valparaíso, Goiás, Backer encontra Rafael. “Faz o seu pedido, da forma que você falaria para ela, como se você estivesse frente a frente com ela”, pede Backer a Rafael.
“Presidente Dilma, estou aqui para pedir que nos dê uma vida melhor, salários melhores, pra que possamos levar nossas vidas de uma forma melhor”, responde o rapaz.
Desejo compartilhado por Seu Pedro, nordestino que vive com um salário mínimo por mês. “Pediria um bom emprego e uma casa para morar”, diz Pedro.
Poucos não são os esforços do professor Backer e das cinco pessoas que deixaram tudo – trabalho, casa, família – para anotar os pedidos do povo para a presidente Dilma. Todos os dias eles cumprem um percurso de 35 km. “Desde então, a gente tem levado essa rotina, acordando 7h. Tomamos um café”, conta um homem.
Enquanto o professor Backer anda, a equipe segue numa van e cuida de todos os detalhes. Até dá uma incômoda bolha no pé. “A gente é o anjo da guarda dele na rua, na estrada”, esclarece um homem da equipe.
Rúbia, de 17 anos, moradora de cristalina, em Goiás, também sabe o que quer. “Mais policiamento, porque a gente não tem proteção, a gente não pode sair com segurança mais nas ruas, porque a qualquer hora pode acontecer alguma fatalidade”, diz.
A 70 km dali, em Luziânia, Goiás, Backer encontra uma mulher que vende o corpo em troca de dinheiro. Mãe de três filhos, viúva e um desejo: “Emprego, pra trabalhar”, revela.
Você não consegue por quê? “Porque eu não estudei, morei na roça, fui criada na roça. Meu marido morreu, fiquei sozinha”, responde. E quanto é o salário que você precisava ganhar por mês? “Um salário”.
Saúde. Essa também é uma preocupação que o professor encontrou pelo caminho.
“Principalmente no entorno aqui de Brasília, que a população sofre muito. Muitas vezes tem que ir pra Brasília, Gama, cidades aqui que não comporta a população, falta hospital com mais médicos”, conta o radialista Divino Amaral.
Os idosos não foram esquecidos. “Querida presidente, mais respeito com os idosos é o que eu estou pedindo a oportunidade no mercado de trabalho”, pede uma senhora.
“A última caminhada desse projeto Carta de um Brasileiro. Vamos chegar na divisa Goiás, Distrito Federal, a gente cumprindo nossa missão. Sei que esses passos aqui até a divisa encerram uma idéia”, diz Backer.
Quinta-feira passada, o professor Backer chega a Brasília. Mais de mil quilômetros andados, cansaço e emoção. “Chegamos. Eu nunca tive uma dúvida, chegamos!”, comemora a equipe.
Agora que você chegou, o que vai falar para a presidente? “Vou falar pra ela: é muita expectativa, muita esperança nesse Governo dela. Acho que nós podemos traduzir pra ela tudo isso que a gente vivenciou aí. Na verdade, o caminho que a gente construiu”.
Enfim, o dever cumprido! O professor Backer vai ser recebido essa semana pela presidente Dilma. “Estamos aqui no Palácio do Planalto, sede do Governo Federal, na posse da presidente Dilma, vendo o Lula na janelinha, no quarto andar, muita emoção”. “““ “““ Isso é um sonho”, conta Backer.”

Em breve farei uma entrevista com o Professor Backer, a sua trajetória de vida e currículo é um exemplo a ser seguido por todos.
Antonio Carlos de Lima-“Toninho Carlos”
III Semestre de Comunicação Institucional na Unicid e Redator da Coluna “Voz da Comunidade” do veículo Norte News (Associado ao Jornal Freguesia News).

INDÚSTRIA

“A produção industrial brasileira caiu 0,7% em dezembro do ano passado, de acordo com dados divulgados durante a manhã pelo IBGE, mas os números não impediram que 2010 terminassem com um avanço de 10,5% sobre o ano anterior, maiores patamar desde o início da série histórica, em 1986, e um resultado muito diferente do obtido na passagem de 2008 para 2009, quando a produção industrial despencou 7,4%.
Das 25 atividades pesquisadas pelo IBGE, 23 tiveram alta, com destaque para a indústria automotiva, que fechou 2010 com crescimento de quase 25% no nível de produção. Máquinas e equipamentos subiram mais de 24%, enquanto o desempenho dos produtos de metal foi 23,4% melhor do que no ano anterior. As duas quedas registradas estão em fumo (8% a menos) e outros equipamentos de transportes, com leve recuo de 0,1%.”

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