29/08/2010

FUTEBOL AMADOR

O aluno do Curso de Comunicação Institucional da Unicid, Antonio Carlos de Lima-“Toninho Carlos” é colunista do site http://www.amardozao.com.br/localizado no município de São José do Rio Preto, a convite do diretor-presidente Oscar de Oliveira, que tem o objetivo de acompanhar o futebol amador e região. Notícias de âmbito estadual e nacional também merecem a atenção deste portal.

GENTILEZA GERA GENTILEZA


A Mestra Maria Bernadete Tonetto, Professora do Curso de Comunicação Institucional fez citação do Poeta Gentileza durante o I semestre de 2010. Ela é profunda conhecedora do assunto infra abordado, além de ter residido no Rio de Janeiro, fato comentado durante a 29.ª Bienal Formando Educadores no antiteatro da Unicid:
“Quem é esse cavaleiro andante, em plena cidade contemporânea, a conduzir seu estandarte cheio de apliques, metendo-se pelos lugares, a levar sua palavra? De início, chega-nos sua estranheza, seu "deslocamento", antes, até de sua gentileza. Vê-lo com sua bata branca pela rua é ter contato com uma figura que nos parece extemporânea. Não de um futuro, mas de uma voz que ecoa, bizarramente, um sagrado que não se mostra mais.
É a partir desse primeiro contato que se percebe que, para ele, o que nos poderia parecer um deslocamento ou desvio foi uma "opção". O que Gentileza marca? Que dizer é esse que se transfere à própria ambiência da cidade, assentando-se nas pilastras de seus viadutos?
José Datrino era um empresário, dono de uma transportadora de cargas no Rio de Janeiro, que se viu sacudido por um acontecimento de grande força trágica: a queima de um grande circo na cidade de Niterói. Após seis dias, ele recebe um chamado divino para que deixe tudo que possuía e venha viver uma missão na Terra, assumindo uma nova identidade. Como explicar tal atitude e tal mudança de comportamento frente à realidade? Como é possível que um homem seja levado a abandonar tudo, recolhendo, de um episódio, o anúncio de um novo sentido à vida?Nascido em 11 de abril de 1917, em Cafelândia, interior de São Paulo, José Datrino era o segundo filho de Paulo Datrino e Maria Pim, dentre os onze filhos do casal. Viveu até os 20 anos naquela região lidando diretamente com a terra, onde ajudava a família a manter-se, mesmo em épocas difíceis. Rapaz franzino trabalhava puxando carroça para vender lenha nas cidades próximas. Algumas vezes, chegava a fazer duas viagens, numa mesma noite, para prover a família. Como lavrador aprendeu a reconhecer a riqueza da natureza. O campo ensinou também José a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, Gentileza se dizia "amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento.
Desde os doze anos de idade, José já prenunciava uma missão. Achava que teria de "ter uma família, ter filhos, construir bens, mas que, um dia, teria de deixar tudo". O comportamento estranho do filho levou seus pais a suspeita de que fosse acometido de loucura. Razões místicas também foram buscadas e José foi levado a curadores espíritas para que seu problema se resolvesse. Em 1937, já com 20 anos, deixa a cidade de Mirandópolis, sem avisar a família, rumando para São Paulo. Seu destino final era o Rio de Janeiro. Ao se dar conta da partida do filho, seu pai seguiu seus passos até São Paulo, mas não conseguiu interceptá-lo. Para a família, na época, o filho tinha sido levado por um guia espiritual. José Datrino ficou quatro anos sem dar notícia a seus familiares de Mirandópolis. Conta seu irmão Pedro que, toda vez que ouvia a Maria Fumaça apitar, seus olhos se enchiam de lágrimas na esperança do retorno do irmão. Quando souberam de José, ele já estava estabelecido no Rio e pedia à mãe que lhe enviasse seus documentos. No Rio, casou-se com Emi Câmara, com quem teve cinco filhos, "três femininos, e dois masculinos".
O sustento de José Datrino e sua família provinham de fretes que ele também passou a fazer na cidade.
Aos poucos, fez crescer o negócio e, finalmente, estabeleceu-se com uma transportadora de cargas na Rua Sacadura Cabral, no centro da cidade. Cumpria-se seu prenúncio de infância: José Datrino constituíra família e bens; era um empresário possuidor de "três caminhões, três terrenos e uma casa".
Com a vida "estabelecida" no Rio de Janeiro, deu-se a grande mudança na vida de Datrino. Conta Maria Alice, sua filha mais velha, que, numa noite, viu o pai atormentado por uma visita de alguém que queria tornar-se sócio de sua empresa. Com a partida da visita, José Datrino correu para o quintal, e ali cobriu todo o corpo de terra e lama. Soltou, em seguida, os pássaros e as galinhas. “Este episódio marcante já revelava a intensidade daquele momento para o pai de família José Datrino: invocando o direito de reesculpir-se do barro, um novo homem fazia-se de um novo húmus.”
Transcrito por:Antonio Carlos de Lima-"Toninho Carlos", Estudante do Curso de Comunicação na Unicid.

BM&FBOVESPA

"Quanto mais conhecimento você acumula ao longo da vida, mais participativo e consciente você se torna. Daí começa a perceber com suas atitudes podem ser benéficas para seu desenvolvimento pessoal e também na sociedade. Na carreira e no mercado, o importante é investir em conhecimento."

Fonte: BM&FBOVESPA na Feira do Estudante 2010, para maiores informações, acesse o portal: http://www.desafiobmfbovespa.com.br/

Transcrito por: Antonio Carlos de Lima-"Toninho Carlos"-Estudante de Comunicação Institucional na Unicid.

CENSO 2010

Censo 2010 mostrará Brasil envelhecido e com menos crianças nascendo, prevê presidente do IBGE
“Brasília – O Censo 2010 deverá mostrar um país com mais pessoas idosas e também uma menor taxa de mortalidade infantil. A estimativa é do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, que concedeu entrevista hoje (4) ao programa Brasil em Pauta, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
De acordo com ele, além de mostrar uma população mais envelhecida e uma taxa menor de mortalidade infantil, o censo deste ano também mostrará que a taxa de natalidade diminuiu. “Vamos ter muitos brasileiros com mais de 100 anos. Vamos perceber uma sociedade com o número de crianças que estão nascendo diminuindo. Continuam a haver nascimentos, mas as taxas são cada vez menores. E tão importante quanto ter redução do número de crianças que nascem é a redução da mortalidade infantil”, explicou.
Nunes disse que essa nova realidade terá de ser seguida por novas políticas públicas, que deverão ter como base as informações do Censo 2010. Ele exemplificou como necessidades a serem suprida a construção de casas adaptadas para pessoas idosas e um transporte público de fácil acesso. “Esse censo vai mostrar um novo Brasil e, com essa nova realidade, políticas públicas terão de ser tomadas. Numa sociedade que envelhece, nós teremos que nos preparar”, disse.
Até outubro, os recenseadores vão visitar 58 milhões de municípios, inclusive localidades em áreas de risco, como favelas, e localidades rurais. O instituto desenvolveu uma estratégia específica para chegar a esses locais. Nas áreas de risco, o órgão procurou selecionar recenseadores que sejam da comunidade e orientou-os a procurar as lideranças locais para fazer a divulgação do censo.
Nas áreas rurais, o IBGE também procurou selecionar pessoas do município. “Os recenseadores da área rural remota contam com meio próprio de transporte ou o IBGE criará facilidades de transporte para levar o recenseador a essas áreas. E não é só na área rural, é também na Amazônia, no interior da floresta, nas comunidades indígenas. E para cada uma delas temos uma logística preparada. Não há município que não tenha recenseador”, disse o presidente do IBGE.
Nunes alertou que o instituto não enviará e-mails para ninguém pedindo que responda o censo pela internet. “O IBGE não vai enviar e-mail para a pessoa dizendo que ela foi sorteada para responder pela internet. O IBGE não tem o e-mail de ninguém”, garantiu. Roberta Lopes/Repórter”.



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